sábado, 20 de fevereiro de 2010

mas já não me interesso muito em causar impressões.


Um pouco mais disciplinada e nunca teria perdido a poesia de sentir o que sinto quando me lembro dos momentos em que estivemos juntos. Que podem ter parecido poucos, mais percebendo, ou não, foi um ano de convivência.
Instáveis, cada um a sua maneira. Descrevo assim o que somos, fomos e nunca vamos deixar de ser. Parece vago. E é. Não sei se o conheço mais... Nem sei dizer se um dia conheci. Apenas parto do principio que somos únicos, e pra mim, no momento, isso basta.
Queria lhe dar por um momento meus olhos e meu coração. Queria que você sentisse como eu sinto, vesse como eu vejo. Pelos deuses, linda vista daqui de cima. Prometeu um dia fazer parte de tudo isso comigo... Mas onde deixaríamos essa natureza de insatisfação que nos persegue tão incansavelmente?
Eu já pedi uma vez. Peço agora de novo: paciência.
Paciência por que a lei que escolhemos pra seguir é permutável, e mesmo sem querer admitir... Não, não damos conta de tudo isso. Olha como as coisas se movem! Olha a velocidade que mastigam nossas palavras! Tudo está parecendo muito mais inútil do que antes! E daqui a alguns anos, meses, semanas... Amanhã! Tudo será muito mais descartável do que o dia anterior. E o meu pai pode insistir o quanto quiser na maldita coleta seletiva, reciclar pra mim não faz sentido nenhum! Já me acostumei com todo esse lixo.
Conforte-me dizendo que de alguma maneira, ainda faço parte de você! E que vai me perdoar por essas palavras mal escritas que digito com tanta rapidez.
Sou um eterno coelho branco: sem tempo sem tempo sem tempo semtempo semtem...
Obedecendo a ordens e deixando pessoas encabuladas.

3 comentários:

  1. Nossa! Muito bom, Sofia. Muito bom!
    Raphael

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  2. LIndoooooooooooo! nao sei pke mais tudo q vc escreve me emociona
    sadhsadhsaudhsaiud

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  3. Parece ter tanto de vc nesse texto.
    Gostei do coelho eterno.

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