quinta-feira, 11 de abril de 2013

imperceptível.

Sem perceber estamos mais atentos.
Sem perceber estamos mais motivados.
Sem perceber estamos mais cansados.
Sem perceber estamos mais distantes.
Sem perceber estamos sem passado,
sem passado como viajantes.

Sem perceber estamos mais felizes Sem perceber estamos mais calmos.
Sem perceber curamos as cicatrizes dos nossos corações despedaçados.
Sem perceber crescemos.
Sem perceber não mais cabemos.
Sem perceber o espaço ficou vago.
Sem perceber caímos, 
E sem perceber levantamos.
Sem perceber não mais estamos com o cenho cerrados.

Sem perceber estamos mais tranquilos.
Sem perceber estamos mais decididos.
Sem perceber estamos mais interessados.
Nada explícito. Nada explicado. Nada dito. Nada pensado.

Sem perceber fomos.
Sem perceber voltamos.
Sem perceber ficamos.
E sem perceber não vamos mais embora.

Sem perceber estamos lendo mais.
Sem perceber estamos menos preocupados.
Sem perceber estamos sendo mais amados.
E sem perceber estamos percebendo mais.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

'meu tempo é quando'
não estou com preça e isso deve ser efeito da idade.
até porque se tivesse preça seria provavelmente por saber algo que ninguém sabe.
mas em torno disso, faço questão de não saber.

sábado, 19 de junho de 2010

Naquele frio, pensava eu que o mundo podia parar. Só por um instante. Só enquanto eu arrumo as gavetas desarrumadas. No exterior dos meus olhos tudo estava caótico. O transito. As pessoas. O humor. O barulho.
Eu precisava de silencio. Só o silencio me levaria até você. Tem dias que o cansaço toma espaço e congela o coração.
Um pouco de tempo pra regularizar a respiração, já traria o sentido que estava faltando.
Mas nada mudava. Tudo continuava passando no mesmo ritmo. Nada entrava ou saia do lugar.
O sentimento de estagnação, de tontura, era cada vez maior. Parecia que nada voltaria a ser como antes. Precisava de um abraço seu... mas você continuava calado, como se em sua cabeça, realmente, tudo estivesse parado. Nada se movimentava.
Resolvi não pensar mais em nada. Fechei os olhos por um instante, não me importando com as lagrimas que dele caiam. Comecei a sentir. Sentir os pelos do meu braço arrepiarem, a escutar a musica longe e baixinha, deixando que ela me aquecesse.
Ainda precisava da sua respiração onde eu pudesse tocá-la.
Acendi um cigarro meio que automaticamente. Continuava calada. Você é a única pessoa que ainda me deixa sem saber o que dizer.
Queria te envolver em meus pensamentos, te fazer entender as coisas como eu entendo, escutar as coisas como eu escuto, sentir o ar como eu sinto.
A cada tragada que passava te sentia mais distânte.
Não te fiz entender nada, nem ouvir nada.
Mas por algum motivo você respeitou o meu momento. Por raiva ou distração... você simplesmente não falou nada.
Congelo essa cena no meu refugio, nas minhas gavetas entreabertas e bagunçadas.
Não vejo lugar melhor pra consevar o amor que sinto por você.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

20 anos depois.

Avistei a casa de longe. Era modesta e tinha flores bem cuidadas no jardim. Janelas fechadas e um tapete escrito “bem-vindo” na porta.
Bati na porta com cuidado, talvez ela estivesse dormindo, pensei.
O dia estava lindo, sem nuvens no céu e o sol brilhava como nunca. Bati outra vez e notei a porta aberta. Abri tentando não fazer barulho e logo senti um forte cheiro de café fresco e pão de queijo recém tirado do forno.
“Ah! Olá! Desculpe, não ouvi você bater. Por favor, entre.”
Sua voz era doce e o seu olhar não escondia a solidão para qual se entregou depois de tantos anos. Os cabelos mais revoltosos do que nunca, mas dessa vez os cachos carregavam o peso da maturidade dando ao preto natural rajadas charmosas de prateado.
Pelos deuses como continuava linda.
“A porta estava aberta e não pude resistir ao cheiro do café.”
“Você continua pontual. 3 colheres de açucar?”
Como ela ainda podia lembrar? Sim, Clarice, 3 colheres de açucar.
A casa escura dava ao ambiente um tom sombrio, mas aconchegante. Havia livros espalhados por todos os lados, estantes e mais estantes habitados por folhas de papeis amareladas e empoeiradas.
“Você ainda gosta das janelas fechadas.”
“Posso abrir se isso te incomoda”
Não era a escuridão que me incomodava, e sim o cheiro de uísque vencido e cigarro mofado. Porém aquele cheiro forte se misturava com seu perfume de pacholli o que dava a ela um ar mais sensual do que me lembrava.
“Assim está ótimo.”
Deu um sorriso de canto de boca e me convidou para sentar sem se incomodar com a bagunça aparentemente natural da mesa. Afastou alguns blocos de anotações e acomodou as xícaras de café.
“Inspirações”. Murmurou discretamente.
Ao se sentar tomou um grande gole do café e mordeu um pedaço do pão de queijo.
“Vamos começar então Clarice.”
Ela me olhava fixamente, com a mesma seriedade e desconfiança de sempre.
“Jornalista? Quem diria. Eu sempre te imaginei sentado em um ateliê fumando um charuto fedido, pintando telas surrealistas e reclamando por ser um artista não compreendido.”
Ela sempre me arranca um sorriso, fosse qual situação eu estivesse.
“Você realmente me imagina reclamando de alguma coisa?”
“Pensei que o tempo o ensinaria a se impor mais.”
“E ensinou. Mais não viemos aqui falar de mim. Eu, pelo contrario, sempre soube que você seria uma grande escritora”
“Mesmo assim nunca gostou das coisas que eu escrevia sobre você”
“Não gostava do fato de que soubesse mais sobre mim do que eu mesmo.”
Ela deu mais um grande gole do café. Estava distante como se ainda fizesse doer algumas feridas do passado. Comecei a duvidar se era realmente eu a pessoa certa para estar ali. “Ela não mentirá pra você” disse o editor chefe, “me traga seus segredos e eu te darei a primeira pagina.”.
“Me desculpa pela bagunça da casa. Eu andei meio ocupada com as plantas essa semana”
“Eu gosto. Gosto do cheiro impregnado nessas paredes. É tudo tão seu. Eu, sinceramente, estava com medo da Clarice que ia encontrar, mais fico feliz de ver a mesma personalidade forte de sempre”
“É isso que você vê nessa desorganização? Uma personalidade forte?”
“Não estou vendo desorganização nenhuma aqui! Vejo tudo na mais perfeita ordem imposta por você.”
Parecia surpresa com a minha resposta, não estava acostumada a ser elogiada por mim. Continuava calada e com o olhar fixo.
“Vamos começar logo com as perguntas?”
“Sim, claro. Se importa de me acompanhar até a sala, sou mais sincera quando estou confortável.”
Acenti com a cabeça.
Ao chegar na sala, Clarice abriu todas as janelas. O sol, mesmo muito claro e vivo, tocou os moveis com cuidado, como se pedisse permissão para entrar. Devagar, cauteloso, insistindo em uma aproximação, que parece não ter dado muito certo das outras vezes. Do contrario, o vento forte do verão trazia consigo o cheiro intenso de jasmim, fazendo com que muitas folhas se espalhassem pelo chão. Mas Clarice não pareceu se importar e fechou os olhos sentindo como nunca a luz do sol em seu rosto.
Só assim pude vê-la mais claramente. Usava um vestido muito caseiro e a simplicidade quase a tornava ingênua, para não dizer indefesa, mas eu ainda a conhecia muito bem, e sabia que daquela mulher, agora muito mais densa e madura, se podia esperar muita coisa.
“Comecemos então”
Eu pude sentir a mais doce voz me tirando do transe que eu nem tinha me dado conta de ter entrado. Ela se sentou na poltrona quase sumindo entre as almofadas, mostrado sutilmente as pernas roliças e tão excitantes quanto eu me lembrava. Tirei meu gravador de dentro do bolso esquerdo, me sentei na cadeira estofada atrás de mim e respirei fundo: “que aquilo não fique mais difícil do que já está”
“Esse seu novo livro é bem diferente do tema das suas poesias. Algum motivo especial para uma mudança tão repentina de publico? Quer dizer, por que a aposta agora em um livro infantil?”
Eu continuava nervoso. Não sabia o que estava acontecendo comigo. Estava naquela profissão a anos, já havia me acostumado com esse tipo de situação. Clarisse, pelo contrario, estava mais segura de si do que nunca.
“Poesia é pra ler com os dentes e mastigar bem. Sentir o bolo alimentar passar pela garganta e esperar quieto a digestão. A maioria das pessoas não estão preparadas para ‘fazer o quilo’. As crianças, pelo contrario, estão com fome de algo que as fascine, sabendo então o que fazer com um banque de palavras, eu estou apostando nisso.”
Tomou mais um grande gole da xícara de café.
“O que te fez escrever ‘O que não fazer dentro’?”
“Ah sim, é um dos meus livros preferidos. Baseado em ‘A Utopia’, a obra de um grande escritor do século XVIII, Thomas Mouros, definitivamente uma bela obra de arte. É a ideia do não-estado, não-capital, não-poder. Eu odeio o poder e o que ele faz com as pessoas. As torna podres e mesquinhas. Mas parece que na sociedade de hoje, esse é o único objetivo que interessa. O que fariam as pessoas se esse objetivo não existisse? É mais ou menos isso que eu questiono. Sei lá. Qualquer um pode criar o seu mundo imaginário. Mesmo que este mundo seja a utopia dentro da utopia.”
“Você acha o Brasil podre e mesquinho?”
“Acho as pessoas podres e mesquinhas, foram elas que começaram com toda essa merda. As leis aqui são como ninfetas virgens. Prontas e feitas para serem estrupadas. O que faria o ser humano se não tivesse leis para burlar? A vida perderia o seu significado então? Somos, com certeza, muito maiores do que isso.”
“Você aposta em um ser humano politicamente correto? Como a poesia metrificada e versos decassílabos.”
“Nada faz mais mal a poesia do que métrica e versos decassílabos.”
“Por que você escreve?”
“Escrevo para ser amada. (Sim, García Márquez e Nicolas Behr já o disseram. Repito.)”
“E o por que do isolamento?”
“Faz-me muito bem. Eu passei muito tempo vivendo e me alimentando do caos. Hoje me contento com apenas com a minha bagunça interior e a poeira dos meus livros, me ajuda a escrever. Gosto das minhas plantas, do meu peixe e do pão de queijo caseiro. E quando chega a noite, não preciso mais do que uma dose dupla de uísque e minha maquina de escrever.”
“Isso é bem a sua cara mesmo. Já te vi reclamando muito de solidão. Não sente mais esse vazio?”
“Vazio? Não, não. As vezes me incomodo com o silencio, mas depois percebo que a natureza nunca se cala e sempre conversa comigo. Seria injustiça, diante de todo esse verde, dizer que me sinto sozinha.
“É difícil te imaginara assim, sem presença física de amor, sem o natural contato de pele com pele. De onde tira tanta inspiração para seus contos eróticos?”
“Posso estar isolada agora, mas tenho muitas experiências e boa memória. Parece engraçado de se dizer, mas tive muitas cobaias. Sem falar que escrevo esses contos a muito tempo; sei o que chama a atenção do publico.”
Respirei fundo. Eu via diante de mim uma Clarice que não conhecia. Profissional e direta. Sempre insisti em dizer que nunca vi muito sentido em seus pensamentos, sem falar na bebida, nunca gostei de ve-la beber; nos seus atos e surrealismo exagerado, mas a verdade é que nunca consegui admitir no ser humano maravilhoso que conseguia ser sem fazer esforço.
Continuava parado, admirando-a. Decidi que era daquela maneira que queria lembrar-me dela. Afogada em almofadas, sensualmente aconchegante e com uma grande caneca de café na mão.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

que tenha se transformado em passado antes de virar futuro


faz parte de um conversor de partículas particulares que só quem sabe identificar quantas ofensas cabem dentro de uma caixinha de dialogo que nem mesmo fui eu que abri tenho em mim todos os sonhos do mundo como diria fernando pessoa agora e por saber quão certo ele esta que lhe dou os diálogos surrealistas que quiser sem reclamar se amanha não estará aqui como sempre nunca esteve.


(03:52) :q eu pintei o inferno com tinta suvinil azul
(04:03) Sofia: e fico bunito?
(04:04) :nem fiquei lah pa ver
(04:04) Sofia:então nao deveria ter se dado ao trabalho
(04:05) :q nada sou voluntario
(04:06) Sofia:tá dificil vender a alma ao diabo hoje em dia, por excesso de oferta
(04:07) :eh para de aumentar essa concorrencia ae
(04:08) Sofia:qe qe é WTF?
(04:10) :der sabe nao?!
(04:11) :what the fuck
(04:11) Sofia:logico qe eu sabia queria saber se voce sabia também
(04:12) Sofia:mais eu pensei em WhaT Fuck
AUHAHUAHAUHUHAUHAHAHHA
(04:13) :oO
(04:13) Sofia:pra mim fez sentido
(04:15) :rofl
(04:16) Sofia:beleza
(04:19) :lmao
(04:24) Sofia:comé qe faz?
(04:25) :com o lapis
(04:26) Sofia:facil assim?
(04:27) :easy
(04:29) Sofia:minha mae tá limpando o banheiro! OO'
(04:30) :praq?
(04:31) Sofia:pra ficar sujo
(04:32) :melhor suja então pra fica limpo
(04:33) Sofia:qe qe vce tá fazendo ae?
(04:34) :porra nenhuma
(04:45) Sofia:hum e ae cat, qer tc?
(04:46) :ñ mto tarde pra isso

FAIL.

domingo, 18 de abril de 2010

por mais feliz que eu seja, a festa é sempre pela metade.

a insônia me deu fome. fui até a cozinha e preparei um sanduiche com bastante manteiga e comi sem pensar em nada. só no delicioso sabor que era ovo mexido com pão.
coloquei a culpa da falta de sono no horario de verão que havia acabado no dia anterior. acabei de comer, coloquei o prato na pia, me servi de mais uma xícara de café e acendi um cigarro.
segunda feira, 22 de fevereiro de 2010.
meu ano começa hoje.
primeiro dia de aula, reunião com o pessoal do teatro, estudar para o concurso, arranjar um emprego temporário.
esse ano, que começa hoje, eu prometo mudar. mais ainda nada está diferente.
a mesma insônia cansativa, os mesmo livros pra ler, os mesmos filmes pra assistir.
vou sair de casa as 6:50 para encontrar as mesmas pessoas de sempre, fumar o mesmo cigarro, pegar o mesmo onibus; vou passar pela garagem e lembrar mais uma vez das folhas que eu ainda não varri. mas, curiosamente, não estou inquieta como de costume. alguma coisa dentro da minha cabeça diz que algo novo me espera e não preciso me desesperar.
"tudo ao seu tempo."
esse tempo agora tão meu como nunca.
sentada nessa cadeira desconfortável, não suportando mais esse cheiro de cigarro, sinto agora, pela primeira vez a muito tempo, que as mudanças finalmente começaram a acontecer. mesmo que tudo pareça tão igual como sempre.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Mais uma dose, dois cubos de gelo, dois dedos de uísque.
A camisola transparente chamava a atenção para o bico dos seios levemente rosados e saudáveis. As unhas bem feitas entravam em harmonia com os pés delicados. As pernas bem depiladas realçando as curvas perfeitas. Os cabelos loiros bem escovados, como o macio do veludo, soltos, revoltosos, caídos sobre o ombro.
“Onde ele está?”
Eram pouco mais de duas da manhã, fazia frio lá fora.
O apartamento era tomando pela fumaça do Calton vermelho e o silencio era ensurdecedor.
Devenue sumia no sofá. Exausta. Entediada.
“Onde ele está?” pensava insistentemente, com os olhos fixos na porta sentindo as pálpebras cederam ao tédio, à embriaguês.
Seria mais uma noite sozinha, afundada numa garrafa de uísque envelhecido.
Sua vulva padecia. Molhada, contraída, vazia. Seu olhar tenso e longe pensando em quantas doses mais precisaria para parar de ceder às emoções. E se fosse preciso mais que a garrafa inteira? Seria necessário ir até o bar mais próximo?
“Ele disse que viria!”
Prometeu que estaria com ela aquela noite. Custasse o que custar.
Teria ficado preso no trabalho? Ou será que sua mulher passou mal de novo? Tantas hipóteses e nenhuma resposta. Era de enlouquecer.
Levantou do sofá, já meio tonta, contemplando com calma os ralos pingos de chuva pela janela. Lá de cima tudo era silencioso, calmo, quase não se ouvia os carros passando pela Avenida 85 que mesmo de madrugada, estava muito movimentada.
“Ele podia ao menos ter telefonado...”
Nada. Nem um sinal.
Até quando poderia viver daquele jeito? Até quando a idade lhe permitiria esse luxo de esperar? Perguntas retóricas e sem importância àquela hora da noite.
Contemplou por alguns instantes o apartamento deserto. Caminhou em círculos pela sala. Já não se lembrava porque se sentia tão sozinha.
Fechou os olhos como se nunca mais fosse abri-los de novo. Tomou a dose de uísque num só gole e sentiu o seu corpo esquentar rapidamente explodindo em fervorosa luxuria. As pontas dos dedos dos pés adormecidos e tomados por uma sensação psicológica de gozo. Desequilibrou-se por um instante caindo sobre os joelhos no carpete impecavelmente limpo. Ainda com uma mão segurava o copo vazio, ocupado somente pelas pedras de gelo ainda não totalmente derretidas. Tocou a vagina e a sentiu levemente molhada implorando para ser penetrada, varias varias varias vezes de novo e de novo. Lambeu os dedos lubrificados deixando morder de leve os lábios úmidos e carnudos. Sentiu-se ainda mais excitada. Com os olhos ainda fechados pegou um dos gelos do copo e chupou-os incessantemente, escorregando-os pelo queixo deixando carinhosamente arrepiarem os bicos dos seios rosados. Sentindo-se prestes a gozar, segurou o desejo descendo o gelo cuidadosamente até os pelos pubianos, penetrando cuidadosamente os dedos gelados varias varias varias vezes de novo e de novo, até finalmente sentir escorrer por entre a virilha o liquido quente e cheio de vitalidade. Reduziu um pouco da velocidade quase se rendendo a embriagues, quando se viu preste a querer gritar loucamente, gemer até não poder mais agüentar-se de prazer. E ali mesmo deitada no carpete penetrando-se deliciosamente, se deixando levar pelo movimento incessante dos quadris, gozou de novo até estar tão molhada como nunca esteve. Parou de uma vez, exausta e insaciável diante da melhor foda de sua vida.